quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A liberdade e a revolução do homem novo (Artigo-crítica)


Desengajar a economia capitalista e se seduzir pelo poder de arrancar o poder imperialista, cansaço de uma política injusta que sofre os pobres, os calados, os donos de terras, camponeses e etc., foram os motivos maduros da revolução sínica de Che Guevara.
Primeiramente, pensamos quem foi Che Guevara. Um estranho cabeludo, usando boina com uma estrela estampada, com um olhar figurativo para a dolorosa política e poder insustentável de países latinos ou não. (Com certeza vem em mente jovem usando uma camisa com esse retrato de Che reforçando a ideia grotesca de que revolução é feita na moda e não ideologicamente ou na prática com arma na mão).
Em 14 de Junho de 1928 nascia Ernesto Guevara de la  Serna, um argentino asmático, que foi reconhecido como o dono da revolução Cubana, o doador de liberdade  e um dos pequenos inimigos do capitalismo. Ironicamente o destino brincou com Che. Quando criança sonhava em ser médico, tempos mais velho, foi trabalhando com obras, e com engenharia, trabalhando junto com seu amigo de infância Tomás Granado, que nesse tempo se matriculou na Faculdade de Engenharia de Córboba. Foi nessa época que houve a indecisão sobre qual carreira seguir. Por estranheza a mãe de seu pai Ernesto Guevara Lynch, adoeceu, e ele deixou de lado seu trabalho pra cuida-la em Buenos Aires, decidindo então cuidar da sua avó, nasce uma influência para estudar Medicina, entrou para a Faculdade de Medicina de Buenos Aires. A sua facilidade de aprender era admirável, conquistando facilmente a simpatia do Doutor Salvador Pisani, especialista em alergias que rendeu-lhe um emprego em seu laboratório. Para comprovar suas aventuras, recorda-se do seu emprego como enfermeiro na Marinha Mercante, onde conseguiu viajar pela América.
Perseguido por aventuras e difíceis visões sobre a pobreza, Che Guevara; Médico, motoqueiro, estudante de arqueologia e ciclista, se consagrava aventureiro de natureza. Consagrava-se aventureiro assim que voltava de viajem, e lembrara das pessoas pobres do lugar onde esteve, da injustiça em seu e nos outros países. Mas porque aventureiro?
Cuba, o país da revolução Guevarista e Fidel Castrista, habita a ilha de Havana, em 1950 era considera a Las Vegas Latina. A economia Cubana disparava, e Os Estados Unidos brincava com o país como uma criança brinca com um banco imobiliário. Cinema, música, bordeis, festas e liberdade. A liberdade tinha preço; Havana era o interesse maior dos EUA. Os cubanos tinham os sonhos comprados, conquistavam casas, televisores, rádios por preço muito acessíveis e viviam negociando o turismo com os EUA, podendo andar tranquilamente nas ruas de Nova York, enquanto a corrupção tomava conta do negócio.
A aventura começou quando o ditador Fulgencio Batista, organiza um golpe de Estado, colocando os próprios cubanos em atos de tortura, censurando a imprensa e a voz do povo, bloqueou contratos e calou os interesses dos americanos na ilha. Ironicamente Batista foi apoiado por diversos comunistas que odiaram ter em Cuba, americanos rondando suas praças, cultivando a Broadway cubana e sentindo o mar-doce.
Está cada vez mais próxima a aventura de Fidel e Che. Fidel não se considerava comunista, e é o que vale ressaltar sua entrevista para o New York Times em 1959 “Eu não concordo com o comunismo. Nós somos democráticos. Somos contra todo tipo de ditadores. É por isso que somos contra o comunismo”. Outra ironia antes de falar da perversa revolução, é importante lembrar que Che fez de tudo para não servir o exercito, mas em seus conceitos políticos de Cuba, empregou-se o serviço militar obrigatório. - Há quem diz que Che não sabia utilizar um fuzil, demorou muito tempo para criar coragem em puxar um gatilho e matar um “anti-social”.
Finalmente os conceitos de Che sobre a revolução. Criação do homem-novo; além de deter e obrigar vários camponeses a neutralizar sua guerra e tomar frente para que pudesse tomar aproveito do local guerreado ou estabelecido, Guevara pensa na extração cultural e material do povo. Modula a forma de ser; o homem deve entender primeiro as formas de se conquistar o material, pra depois desejar o material. O trabalho. Todas as formas de um comunista discutir politica começam com o tema trabalho. O que é difícil aceitar são as contradições dele, há pesquisas e artigos que prejudicam a teoria do homem novo. De acordo com estas pesquisas, Guevara não acreditava que os homossexuais e prostitutas se encaixassem no conceito homem-novo, por serem influências capitalistas e retratos imperialistas. Claro, naquela época a homossexualidade era um caso muito menos abordado, e quase nenhum país tinha postos direitos sobre, porém é perturbante ver milhares de jovens escolhendo seu herói cabeludo como camiseta de moda revolucionária esquecendo que a sociedade engloba qualquer etnia, sexo e cor.
Se antes Cuba fosse repleto de cubanos infelizes se sentindo estranhos em Las Vegas, em 1956 se sentiram mais ricos de liberdade. A liberdade tinha realmente preços. Por todos os cantos do mundo, Guevara quis dar seu sangue, menos por países inimigos capitalistas. Aproveitando a fala economista, Che era estudado. Havia base em Karl Marx. Buscava razões econômicas no socialismo. Acreditava que tudo que está errado era possível mudar com as próprias mãos – foi com essa ideia na cabeça que morreu em 9 de outubro de 1967 na Bolívia, a curiosidade é que o homem que o prendeu chamava-se Símon Cuba.
Mas porque Cuba? Um desvio de viajem – um desvio de outra coisa também, advogados sabem subornar médicos? assim que pensou em ir pra Venezuela estudar tipos de alergia. “Para que viajar para Venezuela, trabalhar para alguém e ganhar dólares? Olhe para a América latina, há muito o que mudar” foi com essa frase influenciadora que dois irmãos argentinos conquistaram a força de aventureiro de Che. Ler a história de guerrilha de Guevara, sentimos a presença de uma anarquia, sente-se o suor frio que escorre sobre o peso do significado de cada conceito para a elaboração de práticas de guerra. O que é de se surpreender, é a grande liderança que o aventureiro tinha. Com todas necessidades, dores, problemas e más situações que passou junto com sua tropa de pouquíssimos homens conseguiu mantê-lo fortes, intactos e até mesmo livra-los da morte. Tinha uma voz ativa, discursava mensagens diretas, tinha muitos porquês para duvidas importunas, influenciou mentes de alunos para prosseguir no futuro estudantil, apoiou países em pró da independência e matou e morreu pelo o que mais amava; a liberdade. Em uma carta de Ricardo Mojo, descreve que Che morreu sorrindo, sabendo que morreu por amor.

Entre a morte pela liberdade e a criação de homens-novos, em tempos contemporâneos pode-se declarar missão falida; a sua própria morte e a teoria do homem-novo. O homossexualismo está presente em Cuba, e  também em países socialistas, com o maior o menor grau de aceitação, está presente, e não há razão descrita desse pré-conceito vital de Che. A sua queda fez milhares de inimigos sorriem, fez também Fidel citar um discurso tão longe no velório do seu amigo, repetindo diversas vezes a frase “Até a vitória sempre!”, agora olhemos para a vitória em Cuba e o resto do mundo. O capitalismo ainda reina, vende, revende as camisas estampadas do rosto de Che Guevara, o asmático argentino briguento, bom de guerrilha, da calça verde.

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