Desengajar
a economia capitalista e se seduzir pelo poder de arrancar o poder imperialista,
cansaço de uma política injusta que sofre os pobres, os calados, os donos de
terras, camponeses e etc., foram os motivos maduros da revolução sínica de Che
Guevara.
Primeiramente,
pensamos quem foi Che Guevara. Um estranho cabeludo, usando boina com uma
estrela estampada, com um olhar figurativo para a dolorosa política e poder
insustentável de países latinos ou não. (Com certeza vem em mente jovem usando
uma camisa com esse retrato de Che reforçando a ideia grotesca de que revolução
é feita na moda e não ideologicamente ou na prática com arma na mão).
Em 14
de Junho de 1928 nascia Ernesto Guevara de la
Serna, um argentino asmático, que foi reconhecido como o dono da
revolução Cubana, o doador de liberdade e um dos pequenos inimigos do capitalismo. Ironicamente
o destino brincou com Che. Quando criança sonhava em ser médico, tempos mais
velho, foi trabalhando com obras, e com engenharia, trabalhando junto com seu
amigo de infância Tomás Granado, que nesse tempo se matriculou na Faculdade de
Engenharia de Córboba. Foi nessa época que houve a indecisão sobre qual carreira
seguir. Por estranheza a mãe de seu pai Ernesto Guevara Lynch, adoeceu, e ele
deixou de lado seu trabalho pra cuida-la em Buenos Aires, decidindo então cuidar
da sua avó, nasce uma influência para estudar Medicina, entrou para a Faculdade
de Medicina de Buenos Aires. A sua facilidade de aprender era admirável,
conquistando facilmente a simpatia do Doutor Salvador Pisani, especialista em
alergias que rendeu-lhe um emprego em seu laboratório. Para comprovar suas
aventuras, recorda-se do seu emprego como enfermeiro na Marinha Mercante, onde
conseguiu viajar pela América.
Perseguido
por aventuras e difíceis visões sobre a pobreza, Che Guevara; Médico, motoqueiro,
estudante de arqueologia e ciclista, se consagrava aventureiro de natureza. Consagrava-se
aventureiro assim que voltava de viajem, e lembrara das pessoas pobres do lugar
onde esteve, da injustiça em seu e nos outros países. Mas porque aventureiro?
Cuba,
o país da revolução Guevarista e Fidel Castrista, habita a ilha de Havana, em
1950 era considera a Las Vegas Latina. A economia Cubana disparava, e Os
Estados Unidos brincava com o país como uma criança brinca com um banco imobiliário.
Cinema, música, bordeis, festas e liberdade. A liberdade tinha preço; Havana
era o interesse maior dos EUA. Os cubanos tinham os sonhos comprados,
conquistavam casas, televisores, rádios por preço muito acessíveis e viviam negociando
o turismo com os EUA, podendo andar tranquilamente nas ruas de Nova York,
enquanto a corrupção tomava conta do negócio.
A
aventura começou quando o ditador Fulgencio Batista, organiza um golpe de
Estado, colocando os próprios cubanos em atos de tortura, censurando a imprensa
e a voz do povo, bloqueou contratos e calou os interesses dos americanos na
ilha. Ironicamente Batista foi apoiado por diversos comunistas que odiaram ter em
Cuba, americanos rondando suas praças, cultivando a Broadway cubana e sentindo
o mar-doce.
Está
cada vez mais próxima a aventura de Fidel e Che. Fidel não se considerava
comunista, e é o que vale ressaltar sua entrevista para o New York Times em 1959 “Eu não
concordo com o comunismo. Nós somos democráticos. Somos contra todo tipo de
ditadores. É por isso que somos contra o comunismo”. Outra ironia antes de
falar da perversa revolução, é importante lembrar que Che fez de tudo para não
servir o exercito, mas em seus conceitos políticos de Cuba, empregou-se o
serviço militar obrigatório. - Há quem diz que Che não sabia utilizar um fuzil,
demorou muito tempo para criar coragem em puxar um gatilho e matar um “anti-social”.
Finalmente
os conceitos de Che sobre a revolução. Criação do homem-novo; além de deter e
obrigar vários camponeses a neutralizar sua guerra e tomar frente para que pudesse
tomar aproveito do local guerreado ou estabelecido, Guevara pensa na extração
cultural e material do povo. Modula a forma de ser; o homem deve entender
primeiro as formas de se conquistar o material, pra depois desejar o material.
O trabalho. Todas as formas de um comunista discutir politica começam com o
tema trabalho. O que é difícil aceitar são as contradições dele, há pesquisas e
artigos que prejudicam a teoria do homem novo. De acordo com estas pesquisas,
Guevara não acreditava que os homossexuais e prostitutas se encaixassem no
conceito homem-novo, por serem influências capitalistas e retratos
imperialistas. Claro, naquela época a homossexualidade era um caso muito menos
abordado, e quase nenhum país tinha postos direitos sobre, porém é perturbante
ver milhares de jovens escolhendo seu herói cabeludo como camiseta de moda
revolucionária esquecendo que a sociedade engloba qualquer etnia, sexo e cor.
Se
antes Cuba fosse repleto de cubanos infelizes se sentindo estranhos em Las
Vegas, em 1956 se sentiram mais ricos de liberdade. A liberdade tinha realmente
preços. Por todos os cantos do mundo, Guevara quis dar seu sangue, menos por
países inimigos capitalistas. Aproveitando a fala economista, Che era estudado.
Havia base em Karl Marx. Buscava razões econômicas no socialismo. Acreditava
que tudo que está errado era possível mudar com as próprias mãos – foi com essa
ideia na cabeça que morreu em 9 de outubro de 1967 na Bolívia, a curiosidade é
que o homem que o prendeu chamava-se Símon Cuba.
Mas
porque Cuba? Um desvio de viajem – um desvio de outra coisa também, advogados
sabem subornar médicos? assim que pensou em ir pra Venezuela estudar tipos de alergia.
“Para que viajar para Venezuela, trabalhar para alguém e ganhar dólares? Olhe
para a América latina, há muito o que mudar” foi com essa frase influenciadora
que dois irmãos argentinos conquistaram a força de aventureiro de Che. Ler a
história de guerrilha de Guevara, sentimos a presença de uma anarquia, sente-se
o suor frio que escorre sobre o peso do significado de cada conceito para a
elaboração de práticas de guerra. O que é de se surpreender, é a grande
liderança que o aventureiro tinha. Com todas necessidades, dores, problemas e
más situações que passou junto com sua tropa de pouquíssimos homens conseguiu
mantê-lo fortes, intactos e até mesmo livra-los da morte. Tinha uma voz ativa,
discursava mensagens diretas, tinha muitos porquês para duvidas importunas,
influenciou mentes de alunos para prosseguir no futuro estudantil, apoiou
países em pró da independência e matou e morreu pelo o que mais amava; a liberdade.
Em uma carta de Ricardo Mojo, descreve que Che morreu sorrindo, sabendo que
morreu por amor.
Entre
a morte pela liberdade e a criação de homens-novos, em tempos contemporâneos pode-se
declarar missão falida; a sua própria morte e a teoria do homem-novo. O
homossexualismo está presente em Cuba, e
também em países socialistas, com o maior o menor grau de aceitação,
está presente, e não há razão descrita desse pré-conceito vital de Che. A sua
queda fez milhares de inimigos sorriem, fez também Fidel citar um discurso tão
longe no velório do seu amigo, repetindo diversas vezes a frase “Até a vitória
sempre!”, agora olhemos para a vitória em Cuba e o resto do mundo. O
capitalismo ainda reina, vende, revende as camisas estampadas do rosto de Che
Guevara, o asmático argentino briguento, bom de guerrilha, da calça verde.
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